quinta-feira, 22 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Vida corrida
Vivemos uma época muito avançada que nos permite fazer diversas atividades com ferramentas simples que estão disponíveis a todos, uma era onde tudo é muito rápido, fácil e prático. Encontramo-nos num mundo altamente globalizado e fazemos bom uso dele; em qualquer lugar podemos aprender novas coisas que podem abrir um leque de ideias, a fim de aprimorar nossas habilidades.
É comum cada vez mais termos novas metas e objetivos a serem conquistados, o mercado competitivo implica muito para que isso se torne um fato comum, em que desenvolva a evolução profissional. Isso tudo mudou muito de poucos anos pra cá. Nossos pais e avós em sua época, procuravam empregos estáveis sem oferta de promoção para uma melhoria salarial.
O progresso tecnológico é uma faca de dois gumes. De um lado todo o engenhoso e inovador uso da internet e seus derivados que ajudam em grandes proporções na comunicação. Do outro lado o agente alienado que afasta a pessoa da sociedade em que vive. Podemos notar que, a partir do ponto em que o indivíduo passa a ser dependente do meio eletrônico, indica sérios problemas que deverão ser tratados para voltar a ter sua vida social.
A facilidade e velocidade do mundo das notícias também é um fator que acarreta ainda mais a correria de viver hoje em dia, pois dependemos, a maioria das vezes, de informações sobre fatos relacionados à economia, política e educação tanto de nosso país como do mundo.
As formas de diversão também mudaram, hoje saímos no fim de semana e não temos hora para voltar. Sempre com consciência, divertindo-se saudavelmente num jantar com os amigos ou numa festa.
Passamos a viver cada mais intensamente; vendo que o tempo não corre, voa, seguimos nosso caminho de satisfação pessoal/emocional e profissional. Temos tudo em mãos, basta ter a vontade e sabedoria para manusear bem, assim construindo um de boa qualidade.
Onde os fracos não têm vez
Seguidamente notamos que, em acontecimentos sociais de interesse, a maioria da população bem atualizada, figuras representativas vêm a medir forças entre si, causando problemas posteriores. Como na política, o povo sempre sai perdendo bons projetos e leis qualificadas por interesses de diferentes ideologias.
Ao longo da história, países corruptos e mal coordenados ruíram após a ganância e rivalidade de autoridades que, no poder, não se importaram com as necessidades da população, buscando somente seu benefício. Temos como exemplo o Haiti e Nicarágua, certos descontroles administrativos e abusos de seus governantes, prejudicaram as classes menos favorecidas.
Os Estados Unidos têm uma seqüela imensa em várias de suas gerações pela excessiva busca de poder sob outros países, com sucessivas guerras mal sucedidas. Baseado nisso, sacrificaram mais de 4 mil soldados americanos (a maioria hispânicos, afro descendentes e parte da população de desempregados para a linha de frente) na guerra do Afeganistão, onde foram enviados para combater o grupo terrorista Al Kaeda. Por generais e chefes de estado com alta influência, gastando bilhões de dólares em material armamentista sob o falso pretexto de vingança, quando se sabe que o verdadeiro motivo é a posse do petróleo daquela região. “Se lembra quando era só brincadeira, fingir de ser soldado a tarde inteira... E a gente não queria lutar...” (Legião Urbana)
Mas tudo tem seu limite, o Brasil passou por muitos abusos de classes opressoras e hoje a realidade vem mudando. Após duas décadas de governos diferentes mas com mesmas políticas sociais, o pobre vem ganhando seu espaço, assim virando o jogo. Podendo viver muito sem ser pisado e massacrado por aproveitadores e pessoas más intencionadas.
Espelhos pra que te quero
Certa vez andava me vigiando, com um certo auto controle moral e crítico que após um certo tempo mudou radicalmente. Partindo do ponto de que nunca alcançamos a perfeição, me deparei em perguntar:
-Será que estou fazendo tudo para apenas me satisfazer? Isso é realmente bom para mim e aos outros que convivem ao meu redor?
A partir de então, comecei a refletir se estava sendo excessivamente egocêntrico e individualista a ponto de não me importar tanto com os meus amigos e familiares, apenas comigo mesmo. Um baque tão grande que mostrou duramente o mundo na qual estava vivendo, repleto de falsos ideais e valores completamente corrompidos (contrários) aos que tinha anteriormente.
Perceber que nada vale viver assim, sem contar com as pessoas num mundo totalmente globalizado. Pensei que não existia forma de reverter meu estado, logo me liguei na geração em que vivo, uma geração que vive de maus exemplos da qual tinha que se desconectar.
A única solução para esse “moderno conflito social” foi exatamente unir valores atuais com conversadores, pondo em prática o famoso meio terno. Dentre diversos fatores das pessoas de hoje não fazerem isso é por medo de errar sabendo que não são capazes suficientes a equilibrar tudo justamente.
O resultado veio, junto disso, muitos dias com dor de cabeça e escolhas decisivas para o bem ou mal. Com paciência e consciência, tudo se resolve e você se torna outra pessoa, uma pessoa muito melhor.
Pequena grandiosidade
Quem nunca reparou nos seus próprios hábitos ou manias, até mesmo nas peculiaridades das outras pessoas na rua. O fato é que qualquer ação que realizamos, vemos e sentimos, tem proporções significativas. Um exemplo simples seria seu colega de faculdade ou trabalho lhe indicar um livro, música ou restaurante para você ir ver o que acha. Aquela ideia o convence e, quando feita a ação, sem muita vigilância, rigidez e compromisso, o programa flui e você adquire novas experiências.
Querendo ou não perceber, são de pequenos atos e fatos que se geram grande resultados. Deve-se atentar um pouco nessas pequenas coisas para curtir mais a vida e o valor que se tem. Como para um jovem indeciso do que fazer no futuro, lê um livro de literatura proposto para fazer um trabalho escolar, vê que aquelas palavras e toda envolvência de uma narrativa é o que ele quer para seu futuro. O caso é fascinante e interessante.
Para um músico, não há coisa mais recompensadora do que compor uma letra e melodia. De nota em nota, acorde por acorde encaixando-se harmoniosamente uma bela canção, trazendo um sorriso farto (de satisfação) e olhos brilhantes de orgulho.
Lembra-se até de como sua mãe conta meticulosamente como conheceu seu pai, o dia do casamento e a hora de seus nascimentos. Assim como uma semente germina e vira uma árvore, todo pequeno fato observado e levado com continuidade torna-se história que se guarda eternamente em sua vida.
O amor realmente existe
Cada pessoa tem sua definição de relacionamento afetivo, do mais simples "ficar" com alguém em uma festa ou mais sentimental, namorar durante meses. As opções de escolha sem padrão de comportamento foram constantemente modificadas com o passar do tempo. Houve a época em que se pedia permissão ao pai da menina para ir ao cinema e se voltava antes das 22h. Hoje, temos liberdade de sair, ir a uma festa e chegar às 5 horas da manhã do dia seguinte sem preocupações.
A vida entre pais e filhos também mudou em relação ao tipo de relacionamento, de forma que podemos conversar e brincar com os mais velhos sem desrespeitar e sendo saudável. Um fato que comprova isso é quando um pai leva o filho a um jogo de futebol para jogar junto da turma do trabalho. Com as meninas, observa-se um espaço maior para pedir conselhos e conversar abertamente sobre diversos assuntos, sem preconceito, com os pais.
Alguns não se acostumaram, ou não fazem questão de ver com bons olhos que essa mudança afetiva entre os jovens. Isso porque consideram muito depravado e fora dos conceitos tradicionais. Por outro lado, os jovens aproveitam essa fase, pois é de extrema importância conhecer várias pessoas, servindo de aprendizado para saber o que fazer e não fazer no futuro. Gostos, amores e cores não se discutem, então sempre temos que respeitar qualquer tipo de amor; pois cada pessoa tem seu próprio ponto de vista ou opinião que possa contrariar terceiros.
Sem seguir tendência ou modinha, o que importa é ter a sensação de "borboletas na barriga" ou leveza da alma. Mesmo se você for do tipo curtindo a vida adoidado, o importante é ser feliz do seu jeito.
A liberdade que foi conquistada permite a essa juventude do séc. XXI, tão diferentes entre diversas tribos, aproveitar a vida com quem e como quiser. Certos limites dos pais são mais que necessário para o bom amadurecimento do jovem. Com paciência, amor e carinho tudo flui.
Tempo bom, que não volta mais
Na minha infância, todos os fins de semana, minha família inteira se encontrava para almoçar ou jantar para botar o papo em dia e manter um relacionamento familiar legal. Naquela época, eu e meu irmão tínhamos por volta de 6 ou 7 anos e meus primos 10 ou 11. Sempre era legal pelo simples fato de que nós éramos pequenos e aproveitávamos a comida farta/gostosa e as brincadeiras.
Conforme o tempo passava, aquela pizza dos domingos ficava cada vez mais saborosa e esperada durante a semana. As pessoas ficavam mais sobrecarregadas e com problemas, como é de costume da vida, imprevistos acontecem. Aos poucos, por motivos diversos e pequenos, as pizzas do domingo ou os almoços na casa da avó eram cancelados.
De suculentos e desejados encontros familiares, vieram a ser incômodos e "sem graça" por causa da energia negativa das conversas, que estragavam o sabor e sentido da confraternização familiar, quando dificilmente feitas.
Agora, com todos mais "adultos", por assim dizer, tornam-se mais agradáveis os encontros de família, incluindo tios (os que davam confusão). "Adultos", pois meus e pais e meus tios já estão mais vividos, por que não se ganha cabelos brancos por nada. A experiência deles todos simplifica os problemas que vem de encontro à situação geral da família. A gurizada pequena dos tempos de Mamonas Assassinas, Sandy e Júnior no Domingão do Faustão e pizza aos domingos também cresceu.
Todas lembranças que nos remetem ao passado nos fazem ter um "momento nostálgico" ao dizer: "Ah, como era bom aquele tempo. Eu era feliz e não sabia." Infelizmente aprendemos mais com o passado, visto mais claramente como uma pessoa já mais madura e vivida.
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